Será que a Intel pode salvar os Ultrabooks do esquecimento total? Analista acredita que principais motivos que levaram os Ultrabooks a não ser um sucesso foram preço alto e falta de informações

09-01-2013 12:24

 

Os Ultrabooks estrearam com tudo na CES do ano passado, mas as vendas ao longo de 2012 foram decepcionantes. Na segunda-feira (7), a Intel fez uma oferta determinada a mudar tudo isso.
Craig Stice, analista da HIS iSuppli, disse que uma das razões pelas quais os Ultrabooks não ganharam muita força no mercado foi o preço - em média, mil dólares. Numa conferência de imprensa na CES, Kirk Skaugen, gerente-geral de clientes da Divisão de PCs da Intel, reconheceu este passo em falso, anunciando que os parceiros de fabricação da empresa em breve lançarão "dezenas de plataformas [com preço] abaixo de 750 dólares", incluindo dispositivos habilitados com toque por 600 dólares.
Em sua análise sobre o que deu errado com esses aparelhos, Stice acrescentou que a Intel nunca deixou claro aos consumidores exatamente o que é um Ultrabook ou por que ele seria melhor do que um notebook ou tablet. Skaugen anunciou que os aparelhos de segunda geração apresentam telas sensíveis ao toque e formatos conversíveis, além de uma vida mais longa de bateria.
Os executivos da Intel mostraram alguns Ultrabooks que são híbridos de notebooks  e tablets, incluindo o Lenovo Yoga 11s, cuja tela pode ser dobrada em toda a volta para se tornar um notebook tradicional ou tablet, e o Acer Aspire, cuja tela pode ser separada de seu teclado para atuar como um tablet  Windows 8 de 10 milímetros de espessura. Em termos de duração de bateria, a Intel anunciou que os novos processadores de terceira geração, de baixo consumo, já estão à venda e utilizarão apenas 7 watts de consumo de energia. A geração anterior consumia 15W, e muitos esperam que o próximo processador Haswell (que será lançado nos próximos meses) consuma cerca de 10W.
Skaugen mostrou uma plataforma conceito chamada Northscape que, mesmo com 17 mm de espessura, obteve 13 horas de vida de bateria. A atualização é o maior aumento na vida útil da bateria que a Intel já fez entre duas gerações do mesmo processador, Skaugen disse.
Muito ainda precisa ser feito para a Intel sair do buraco no qual entrou no ano passado. Stice diz que marketing e publicidade foram particularmente fracos, por exemplo. Como a empresa de tecnologia e seus parceiros de fabricação lidarão com isso a partir de agora é algo a se esperar para ver.
UOL